EUA sofrem falta de quebra-gelos

© Foto / Bhagerty4O maior quebra-gelo estadunidense USCGS "Healy"
O maior quebra-gelo estadunidense USCGS Healy - Sputnik Brasil
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A necessidade dos EUA de mais quebra-gelos continua a ser crítica, comunicou o comandante do quebra-gelo dos EUA Healy, capitão Jason Hamilton, à Sputnik Internacional.

A Guarda Costeira dos EUA tem apenas dois quebra-gelos polares em funcionamento, que realizam trabalho pesado mesmo estando com seus dias contados, de acordo com a Auditoria dos EUA.

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Os cinco estaleiros dos EUA estão preparando no momento suas propostas de design de quebra-gelos, seguindo exemplos de outros países, disse em maio à Sputnik o comandante da Guarda Costeira norte-americana, o almirante Paul Zukunft.

"Acho que ainda temos uma necessidade crítica de [quebra-gelos]", disse Hamilton à Sputnik Internacional. "Se levarmos em consideração as missões realizadas pelo meu navio, também levamos cientistas para efetuar pesquisas climáticas… Então, a necessidade de assegurar presença e acesso através do Ártico é mais real do que nunca."

Hamilton sublinhou que, infelizmente, seu navio, o quebra-gelo médio Healy, é o único em condições excepcionais.

"O quebra-gelo pesado Polar Star ainda é capaz de realizar a missão do Ártico, e, falando nisso, ele acabou de voltar de lá há dois meses, mas ele tem 40 anos de idade, então é muito difícil operá-lo", notou o almirante norte-americano. "Se levarmos em consideração o trabalho realizado em um ambiente com recursos limitados, possuir mais quebra-gelos melhoraria a situação."

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O comandante acrescentou que assuntos, tais como a responsabilidade por derramamento de petróleo, tornam-se preocupantes por falta de quebra-gelos.

"A Guarda Costeira dos EUA é responsável por muitas coisas, inclusive pela [contenção de] derramamento de petróleo. Tomando em consideração a situação no Ártico, que eu chamo de ditadura de distância, temos apenas um quebra-gelo em uma área muito grande, ou seja, área preocupante", explicou Hamilton. "É por isso que precisamos continuar a negociar em organizações como a Organização Marítima Internacional, que tem bom código de regras, e também no Conselho Ártico, trabalhando juntos para elaborar acordos."

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