Na quarta-feira (10), o presidente dos EUA, Donald Trump, aprovou o plano de fornecimento de armas aos destacamentos curdos na Síria que estão combatendo o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia), apesar de a Turquia ser contra.
Segundo fontes do Pentágono, EUA planejam fornecer aos curdos "uma parte limitada" das armas necessárias para libertar Raqqa dos terroristas, inclusivamente morteiros e metralhadoras.
"Apesar de a decisão sobre fornecimentos de armas às YPG ter sido tomada com atraso, percebe-se uma confiança em relação às nossas forças, que lutam contra o Daesh e todos s grupos terroristas… a YPG provou para todo o mundo, especialmente para as forças da coalizão internacional, que é a principal força no combate ao terrorismo. Antes de a decisão ter sido tomada, sofremos falta [de armas]."
As YPG compõem a maior parte das Forças Democráticas Sírias, uma aliança apoiada pelos EUA com combatentes árabes e curdos, que tomou grandes partes do território anteriormente controlado pelo grupo terrorista Daesh no norte da Síria.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, cada arma entregue às forças curdas "representa uma ameaça para a Turquia".
Quanto à Síria, possíveis fornecimentos de armas aos curdos provocam protestos das autoridades de Damasco, pois, segundo autoridades, os norte-americanos não têm direito de realizar sua atividade sem aprovação do governo sírio. Consequentemente, a presença dos EUA no território norte da Síria representa intervenção.