Senado dos EUA exige que Flynn apresente provas da 'intervenção russa' nas eleições

© AP Photo / Lauren Victoria BurkeEx-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Michael Flynn
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O comitê de informações do Senado dos EUA exigiu que o ex-conselheiro de Donald Trump para a Segurança Nacional Michael Flynn apresentasse provas da "intervenção russa" nas eleições norte-americanas, diz o comunicado.

"Foram solicitados os documentos ligados à investigação da intervenção russa nas eleições de 2106, realizada pelo comitê. Originalmente, o comitê solicitou os documentos ao tenente-general Flynn em 28 de abril de 2017, mas ele recusou cumprir o pedido do comitê, recorrendo a seu advogado", informa o comunicado.

O pedido atual tem a forma de intimação. Sendo assim, se não responder à intimação, isso pode levar a uma reprovação pública, formulada como "desrespeito do Congresso".

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Anteriormente, havia sido informado que Flynn estava pronto a testemunhar perante o Congresso em troca de imunidade no processo penal, proposta que o comitê recusou. O Congresso, assim como a Promotoria, pode conceder imunidade a uma testemunha, mas não tem obrigação de fazê-lo.

O tenente-general Michael Flynn pediu a demissão após acusações de não ter revelado completamente o conteúdo de suas conversas com o embaixador da Rússia Sergei Kislyak. Citando a inteligência norte-americana, a mídia afirmava que ele tinha discutido com o diplomata russo o possível levantamento das sanções contra Rússia, mas Flynn negou tudo, afirmando que as conversas entre ele e Kislyakov tiveram realmente lugar, mas que o seu conteúdo foi deturpado.

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Após a demissão do ex-conselheiro, os comitês do Congresso e o Pentágono começaram a verificar as notícias segundo as quais ele teria recebido dinheiro de empresas russas durante sua visita a Moscou em 2015, algo para o qual, como alto funcionário da Administração, deveria ter pedido a aprovação das autoridades. Mas o advogado dele afirmou que Flynn informou detalhadamente a inteligência norte-americana sobre sua viagem tanto antes como depois da visita a Moscou.

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