"Uma possível alternativa à base Incirlik seria Jordânia", disse Merkel aos jornalistas.
Ela também assegurou que seu governo continuará negociando com a Turquia.
Mais cedo, Turquia comunicou ao Ministério das Relações Exteriores da Alemanha um dia antes da visita de um grupo de deputados alemães à base militar de Incirlik sobre a impossibilidade de realização da viagem, disse em briefing o porta-voz do ministério alemão, Martin Schaefer.
"Fomos oficialmente informados pela parte turca que a visita de um grupo de deputados alemães do Comitê de Defesa de Bundestag [Parlamento alemão], marcada para 16 de maio, não foi aceita", disse Schaefer.
Ele acrescentou que "para o governo da República Federal da Alemanha é absolutamente normal que os soldados de Bundeswehr, ou seja, soldados alemães em missões internacionais, recebam visitas de deputados do Bundestag".
As relações entre Turquia e Alemanha se agravaram após Bundestag ter aprovado em junho de 2016 a resolução que condena o genocídio armênio, efetuado pela Turquia em 1915. Em resposta, Ancara retirou seu embaixador de Berlim e se recusou a receber a delegação de Bundestag na base de Incirlik, onde está posicionado um contingente das Forças Armadas alemãs. Somente depois da declaração de Angela Merkel sobre a resolução acima mencionada não ser "juridicamente obrigatória", a visita foi confirmada e realizada em outubro.