Uns 90 por cento das recrutas femininas de 2016 disseram que cumpririam seu dever militar, mesmo que o serviço fosse voluntário, ao contrário de 84% dos rapazes. Além disso, uma esmagadora maioria das mulheres soldados no serviço militar obrigatório o recomendaria a outras meninas, informou o jornal norueguês Aftenposten. Por último, menos mulheres que iniciaram seu serviço militar no verão de 2016 desistiram, em comparação com os homens.
"As Forças Armadas têm uma tolerância zero para abuso e chacota", disse o comandante supremo Haakon Bruun-Hanssen.
De acordo com Anna Olivia Mohaugen, uma possível explicação é que muitos recrutas vêm diretamente da escola secundária e trazem seus modos e costumes.
As mulheres norueguesas têm podido se voluntariar para o serviço militar desde há várias décadas, ajudando a adicionar um toque feminino às Forças Armadas. A conscrição foi alargada às mulheres norueguesas apenas no ano passado, quando constituíram cerca de 25% dos 8.000 jovens recrutados. Atualmente, a porcentagem de mulheres constitui cerca de 17 por cento, mas está gradualmente aumentando. Quatro dos últimos cinco ministros da Defesa noruegueses foram mulheres.