Ao mesmo tempo, as necessidades do país em investimentos são bastante mais altas. Sobre isso falou o ministro das Finanças das Filipinas Carlos Domingues, de acordo com informação do jornal South China Morning Post. A aproximação de Manila a Pequim é possível? A esta pergunta responde à Sputnik China o vice-diretor do Instituto dos Países da Ásia e África da Universidade Estatal de Moscou Andrei Karneev.
Entretanto, Carlos Domingues declarou que a China não pode ser considerada como a principal fonte de financiamento. O governo filipino já anunciou que estão sendo estudadas propostas da Coreia do Sul e do Japão. Também é possível que os EUA possam prometer alguma coisa.
No final de abril, foi realizada uma conversa telefônica entre Trump e Duterte durante a qual o presidente dos EUA convidou Duterte a visitar Washington. O comunicado da Casa Branca refere que os presidentes dos EUA e das Filipinas tiveram "uma conversa amigável", tendo discutido a segurança no Sudeste Asiático, bem como o combate contra o tráfico de drogas que Duterte anunciou nas Filipinas. Não está clara a situação com a visita de Duterte aos EUA nos próximos meses, porém já se sabe que em novembro Donald Trump vai visitar as Filipinas, onde vai participar na cúpula da Ásia Oriental e na cúpula EUA-ASEAN. Com certeza que o presidente americano vai oferecer ao líder filipino algum novo acordo. É bem complicado prognosticar a reação de Duterte, e não apenas por causa de sua tendência para atitudes inesperadas.
Pequim parece estar preparado para um compromisso com Filipinas, que foram seu oponente na Corte Penal Internacional em Haia.
Filipinas e China querem iniciar consultas a respeito da questão territorial no mar do Sul da China na próxima semana, e este dialogo deve se tornar regular. Na terça-feira (16), a representante do MRE da China Hua Chunying confirmou que as consultas começarão no dia 19 de maio na cidade chinesa de Guiyang. O diálogo sobre a questão territorial pode se tornar um novo ponto de partida nas relações entre os dois países. Para a reconciliação com Manila, China pode usar o atrativo dos seus projetos de cooperação econômica.