O autor observa que os "prodigiosos" mísseis e artilharia do país liderado por Kim Jong-un permitiriam realizar ataques químicos contra a Coreia do Sul "da Zona Desmilitarizada a Busan". Além disso, alertando sobre o "grande número" dos sistemas de lançamento de mísseis da Coreia do Norte, Mizokami acredita que seria "impossível" eliminar a ameaça química durante o tempo de guerra.
Entre os alvos mais prováveis de um ataque, de acordo com o analista, estão as forças sul-coreanas estacionadas ao longo das fronteiras entre os dois países, portos e bases aéreas de Seul e Washington. Ele também não descarta a possibilidade de a Coreia do Norte usar armas químicas contra civis.
As tensões em torno das atividades da Coreia do Norte aumentaram drasticamente nos últimos meses, depois que Pyongyang realizou vários testes nucleares e lançamentos de mísseis balísticos, violando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
A Coreia do Norte declarou-se uma potência nuclear em 2005. Os Estados Unidos, Japão e a Coreia do Sul, bem como a Rússia e a China, participaram em negociações com Pyongyang sobre a desnuclearização da península coreana entre 2003 e 2009, quando a Coreia do Norte se retirou das conversações.