"Os turcos apresentaram a visita como um evento histórico que deveria suprir a falta de entendimento na relação bilateral. Ancara esperava que os EUA fizessem concessões pelo menos em duas questões", disse Nadein-Raevsky.
Claramente, Washington "não está pronto para atender às demandas de Ancara, já que Gülen não quebrou nenhuma lei nos EUA", explicou o analista.
Os laços estreitos de Washington com partidos curdos considerados terroristas pelos turcos, são outra questão que aflige o já tenso relacionamento bilateral.
Na opinião de Nadein-Raevsky, Erdogan parecia não parecer um político que conseguiu o que queria durante o encontro com Trump, que aconteceu na terça-feira. "Uma pessoa tem a impressão de que Trump queria principalmente reafirmar os compromissos bilaterais e 20 minutos foi suficiente para isso", acrescentou o analista.
O presidente do Conselho para as Relações Exteriores a Política de Defesa, Fyodor Lukyanov, disse à Sputnik que a duração da reunião era significativa.
"Eles tiveram tempo suficiente para mostrar que ambos os países mantêm relações de trabalho, mas os principais desafios não estão em discussão", acredita ele. "Eu acho que isso significa que as negociações sobre as questões mais preocupantes para os turcos estão fora de questão".