Em outubro de 2015, Tabetha Boyajian e seus colegas que trabalham na Universidade de Yale notaram essas mudanças no brilho da estrela KIC 8462852, localizada na Constelação de Cygnus. Segundo eles, a cintilação prova a existência de uma Esfera de Dyson, criada por uma civilização extraterrestre com alto nível de desenvolvimento.
A Esfera de Dyson é uma hipotética megaestrutura que orbitaria uma estrela de modo a rodeá-la completamente, capturando toda ou a maior parte da energia emitida por essa estrela. O autor da teoria, Freeman Dyson, especulou que tal estrutura seria resultado da sobrevivência e do aumento da necessidade de energia de uma civilização avançada tecnologicamente.
Destaca-se que, no início, os cientistas supunham que a variação da cintilação ocorria devido ao movimento dos cometas que passaram entre essa estrela e a Terra, cobrindo, assim, a sua luz. Mas, em janeiro de 2016, Bradley Schaefer descobriu que o brilho da KIC 8462852 diminuiu significativamente no século passado, o que pôs essa teoria em dúvida.
Scientists catch weirdly dimming "alien megastructure" star in the act: https://t.co/brgXTIhGU6 HT @Astro_Wright @tsboyajian @El_Lobo_Rayado pic.twitter.com/KAdc42gzZo
— Alan Boyle (@b0yle) 20 de maio de 2017
Nota-se que a estrela na verdade está se apagando e que esse processo não é novo, pois já aconteceu no passado. Isso foi provado por observações feitas através do telescópio espacial Kepler e pelos cientistas russos que também a estudaram.
Vale ressaltar que atualmente é muito difícil realizar quaisquer observações, pois a estrela está escondida pelo Sol. No entanto, os planetólogos esperam que seja possível obter novos dados e entender o que se passa com a estrela. Mas o principal que os cientistas querem descobrir é a possibilidade de existência de vida extraterrestre nos arredores dessa estrela.