As recentes ações da Coreia do Norte não deixaram outra opção aos EUA senão a confrontação, mas é improvável que os EUA atuem antes que o dirigente do país, Donald Trump, regresse da sua viagem oficial ao estrangeiro, considera Friedman.
Friedman declarou que os porta-aviões USS Ronald Reagan e USS Carl Vinson estão a uma distância de ataque e aptos para lançar uma ofensiva contra Pyongyang. O analista assinala que mais de 100 aviões F-16 realizam diariamente exercícios na área. De acordo com Friedman, esta tática se parece muito com aquilo que pressagiou a operação Tormenta do Deserto contra o Iraque em 1991.
"O resultado de todos estes passos estratégicos será um conflito", diz a nota.
Segundo adiantou o especialista, qualquer ataque contra Pyongyang resultaria em uma represália contra Seul.
"Não podemos nos permitir o enorme número de vítimas que [esta guerra] causaria", declarou Friedman e resumiu que os EUA terão que neutralizar a artilharia do país asiático através de bombardeios estratégicos.
Além disso, Friedman indicou que a base americana de Guam pode estar a alcance dos mísseis norte-coreanos e esta seria uma das poucas razões que poderiam dissuadir Washington de realizar um ataque contra Pyongyang.
O especialista concluiu que os dirigentes norte-coreanos "nem estão loucos, nem são estúpidos" e têm "tendências homicidas, mas não suicidas".