Segundo dados da agência, ela também sublinhou que Pequim tomou também outras medidas em relação às empresas que cooperam com a Coreia do Norte.
Ela destacou que os EUA notaram mudanças nas relações entre China e Coreia do Norte. Em sua opinião, as ações de Pequim significam que o país entende que deve exercer pressão contra a Coreia do Norte no contexto de lançamentos de mísseis que ameaçam a segurança chinesa.
A assistente do secretário de Estado acredita que Washington continua cooperando com os países asiáticos para lhes demonstrar sua presença e influência na região, bem como afirmar sua dedicação aos acordos sobre segurança na região e fidelidade aos seus aliados.
Em 21 de maio, a Coreia do Norte lançou um míssil balístico. O míssil voou 500 quilômetros, atingido uma altitude de 560 quilômetros, e caiu no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste), à distância de 350 quilômetros da península coreana e fora da zona econômica exclusiva do Japão.
Os recentes testes balísticos fizeram com que a ONU voltasse a pedir a suspensão das atividades militares da Coreia do Norte, as quais estariam aumentando a preocupação da comunidade internacional e em nada contribuindo para o fim das tensões na Península Coreana.
Desde 2006, o Conselho de Segurança da ONU já aprovou seis resoluções sobre a Coreia do norte para que Pyongyang interrompa seus desenvolvimentos nucleares e de mísseis. As últimas duas — 2270 e 2321 — foram aprovadas em 2016 e endureceram significativamente as sanções contra Pyongyang, incluindo medidas na área do comércio, exportação de minerais, compra de armamento e no setor bancário.