No âmbito do Programa Estatal de Armamentos (GPV é a abreviação em russo) para os anos de 2011-2020, a Frota do Norte recebeu três submarinos — dois nucleares (Yury Dolgoruky, da classe Borei, e Severodvinsk, da classe Yassen) e um diesel-elétrico (Sankt-Peterburg, da classe Lada), bem como o navio de reconhecimento médio Yuri Ivanov, do projeto 18280. Até final de 2017 devem ser entregues para exploração a fragata multifuncional de alto mar Admiral Gorshkov, do projeto 22350, e o navio de desembarque de doca grande Ivan Gren, do projeto 11711. Até ao ano de 2020, está planejado entregar à Frota mais uma série de novidades de diversas funcionalidades. Porém, provavelmente entre eles não haverá navios de primeira categoria (porta-aviões, cruzadores, contratorpedeiros pesados).
O Ministério da Defesa anunciou repetidamente planos para construção de tais navios. Em particular, se tratava do projeto perspectivo do porta-aviões Shtorm (Tempestade em russo), que poderia substituir o porta-aviões Admiral Kuznetsov. Porém, ele não será construído no futuro mais próximo: o vice-ministro da Defesa Yuri Borisov informou que o contrato para a construção do Shtorm será assinado só no final do ano de 2025.
Apesar de tudo isso, a Frota do Norte não ficará sem navios grandes modernos. Já no ano de 2017, se planeja começar a reparação e modernização do porta-aviões Admiral Kuznetsov. A sua experiência de combate na região do Mediterrâneo Oriental descobriu uma série de falhas, que estão ligadas ao funcionamento da unidade propulsora, dos mecanismos de cabos de paragem, etc. Além disso, se planeja trocar o armamento eletrônico e o equipamento de radar e o sistema de navegação aérea.
Outro candidato à segunda juventude é o navio-almirante da Frota do Norte, o cruzador nuclear Pyotr Veliky, da classe Kirov. Ele foi lançado à água em 1988 e já se tornou bastante obsoleto. Espera-se que a modernização deste navio comece até ao ano de 2020, quando regressará ao serviço o seu "colega de classe" Admiral Nakhimov, que está em reparação desde 1999 (de fato as obras deste navio começaram só em 2013).
Falando de navios novos, segundo a opinião do especialista, nos devemos concentrar na construção de fragatas do projeto 22350 — para começar seis unidades na Frota do Norte será suficiente. Estas fragatas receberão armamento moderno contra navios e submarinos, novos sistemas antiaéreos Poliment-Redut e o mais recente equipamento de rádio.
Apoio costeiro
Discutir a capacidade de combate da Frota com base apenas nos lados fortes e fracos dos navios seria um erro. A Frota do Norte é apoiado por um agrupamento de forças terrestres que cobre parte considerável das águas territoriais da Rússia. Disso falou o ministro da Defesa da Rússia Sergei Shoigu no dia 24 de maio. Ele sublinhou que as tropas costeiras das três frotas – Frota do Báltico, Frota do Norte e Frota do Mar Negro – já passaram para uma estrutura organizativa de corpo de exército.