De acordo com uma das fontes, entre os motivos para a introdução de sanções contra a PDVSA podem estar as declarações que a empresa supostamente é corrupta e viola indiretamente os direitos humanos.
"Isso é suficiente. Nós temos autoridade legal para fazer isso agora, se quisermos", disse um dos funcionários. Foi também destacado que qualquer decisão sobre as sanções contra o setor petrolífero exigirá consultas com os países vizinhos da Venezuela.
De acordo com dois responsáveis oficiais da Casa Branca, os Estados Unidos também estão preparados para introduzir sanções contra altos funcionários que são acusados de corrupção, tráfico de drogas e repressões políticas no país.
Segundo a agência, é possível uma proibição completa das importações de petróleo da Venezuela, bem como uma proibição para a PDVSA do comércio e negócios no território dos EUA. Segundo as fontes, a decisão vai depender do desenvolvimento da situação na Venezuela.
Desde o início de abril, na Venezuela estão sendo realizados protestos em massa após a decisão do Supremo Tribunal de restringir seriamente o poder da Assembleia Nacional dominada pela oposição. A decisão foi cancelada, mas simpatizantes da oposição saíram às ruas exigindo a renúncia dos membros do tribunal e a realização de eleições antecipadas, bem como se manifestando contra a convocação de uma assembleia constituinte, considerando-a uma tentativa para mudar a Constituição. O número de mortos causados pelos distúrbios é de pelo menos 60 pessoas.