A parceria com Pequim, para Moscou, tem um papel importante, inclusive devido às sanções ocidentais. Ao mesmo tempo, o autor do artigo não acredita que este relacionamento chegue a crescer para uma amizade verdadeira.
O segundo lugar do "ranking" é ocupado pelo Japão. Entre os benefícios da cooperação com Tóquio o autor destaca a modernização de indústrias com a participação das tecnologias japonesas, bem como a oportunidade de criar um contrapeso à China. Entretanto, as relações russo-nipônicas são amarguradas pela disputa territorial em torno das Ilhas Curilas.
Ao começar a operação na Síria, a Rússia começou desempenhando um papel importante na região. Embora no território sírio o país eslavo esteja num lado diferente da Arábia Saudita, os dois Estados conseguiram chegar a um acordo e travar a queda dos preços do petróleo, nociva para ambas as economias. Ao mesmo tempo, embora a política de Washington continue satisfazendo Riad, não há garantias que isto seja assim no futuro, frisa a mídia.
Finalmente, o último lugar do "ranking" é ocupado por uma Venezuela mergulhada em crise. Ao mesmo tempo, o autor assinala que nos finais do ano de 2016 a empresa petroleira estatal PDVSA, que possui a empresa americana Citgo, empenhou à corporação russa Rosneft 49,99% das suas ações. Se os venezuelanos não conseguirem pagar a dívida a tempo, o que é muito provável, frisa o autor, a Rosneft ficará apenas a um passo de adquirir o pacote de ações maioritário da Citgo e de poder tomar o controle de importantes indústrias petroquímicas americanas.