Os mísseis, desenvolvidos pela China, contam com um motor a jato (ramjet) que utiliza o oxigênio presente na atmosfera para não levar seu próprio, tornando-os, assim, em uma opção promissora. Os testes foram concluídos com sucesso, de acordo com os pesquisadores da Corporação Científica Aeroespacial da China, qualificados por especialistas militares como "destaque na área do desenvolvimento de motores".
O novo motor dos mísseis chineses permitirá aos caças J-20 lançá-los a mais de 6.000 km por hora a uma distância três vezes superior à atual, o que aumentará significativamente o raio de alcance, sendo uma opção ar-ar de grande mobilidade, explica Song Zhongping, um especialista militar, ao jornal Global Times.
Nos últimos anos, a China tem atingido importantes avanços militares. O orçamento do gigante asiático para fins militares subiu para 144 bilhões de dólares (R$ 471,4 bilhões), e há quem teme o desenvolvimento técnico-militar das Forças Armadas da China.
A China não é o único país que está desenvolvendo atualmente tecnologias hipersônicas. A Rússia criou o míssil hipersônico Tsirkon, que conseguiu alcançar uma velocidade de Mach 8 (cerca de 9 800 km/h). Os EUA também estão testando projéteis deste tipo, mas vários especialistas afirmam que neste campo, o país norte-americano é superado pela Rússia e China.