O pacote atual de sanções contra a península deveria expirar em 23 de junho.
Frisa-se que as restrições foram prorrogadas, "em resposta à adesão ilegítima da Crimeia e Sevastopol à Rússia, até 23 de junho de 2018".
As sanções contra a Crimeia foram introduzidas pela primeira vez em junho de 2014. As restrições abrangiam as importações para a UE de produtos sem certificação ucraniana, sendo que depois a União Europeia restringiu a exportação de uma parte significativa dos produtos europeus à Crimeia e proibiu a realização de investimentos na península.
Washington tem repetidas vezes frisado que as sanções americanas e europeias se manteriam em vigor até que a Rússia devolvesse a península.
A Crimeia voltou a fazer parte da Rússia em 2014 na sequência de um referendo, durante o qual mais de 95% dos residentes locais votaram a favor da reunificação com a Rússia. De acordo com o presidente russo, Vladimir Putin, o assunto da Crimeia está "encerrado definitivamente".