"Em carta ao ministro de Defesa Nacional da Turquia, Fikri Isik, o chefe do Pentágono, James Mattis, anunciou a intenção de fornecer à Turquia uma lista de armas enviadas aos curdos das formações YPG [Unidades de Proteção Popular]", diz o documento, acrescentando que, segundo o secretário norte-americano, "as armas serão levadas de volta após a vitória sobre os militantes do Estado Islâmico [Daesh]".
"Mattis disse que os conselheiros americanos estão tomando as medidas necessárias para evitar a exportação das armas para fora da Síria."
No último 9 de maio, o Pentágono anunciou que o presidente dos EUA, Donald Trump, havia aprovado um plano para armar as milícias curdas que lutam contra o Daesh, deixando-as mais preparadas para os confrontos com os terroristas na ofensiva para retomar a cidade de Raqqa, proclamada capital do Estado Islâmico na Síria. A notícia, no entanto, provocou forte irritação em Ancara, uma vez que a Turquia considera essas milícias parceiras do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), visto como uma organização extremista por parte das autoridades turcas, europeias e norte-americanas.