A Turquia lançou a operação Escudo do Eufrates em agosto passado para liquidar militantes do grupo Daesh (proibido na Rússia) e para conter a ofensiva de curdos sírios no norte da Síria. A operação terminou em março deste ano.
"Caso haja a menor ameaça ao nosso país, faremos o que for necessário sem consultar ninguém", disse Erdogan.
"Dissemos a nossos aliados estratégicos para que cooperem conosco na luta contra o Daesh, mas eles preferem cooperar com grupos terroristas", disse ele.
A Turquia considera as YPG como afiliados sírios do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado organização terrorista na Turquia, nos EUA e na União Europeia.
No entanto, os EUA apoiam as YPG como seu aliado em terra no combate ao Daesh na Síria, uma política que tem causado tensões entre Washington e Ancara.