"O porto de Ramallo será um centro logístico que vai garantir tanto as exportações agrícolas argentinas, como as importações de fertilizantes e hidrocarbonetos russos. Os clientes do Gazprombank estão muito interessados em construir este porto para diminuir os custos logísticos e aumentar a competitividade dos seus produtos no mercado", assinalou Derkach à Sputnik Mundo.
Entre os principais artigos que serão embarcados neste porto figuram os grãos e óleos vegetais. O potencial de transbordo do porto atingirá os 120 milhares de toneladas. Além disso, será construída a infraestrutura necessária para o transbordo de grãos e graneis líquidos e para armazenamento de fosfatos.
Além do Gazprombank, o projeto conta com a participação do grupo argentino PTP, que tem experiência de trabalho como operador portuário.
As respectivas declarações foram feitas no âmbito de uma reunião empresarial que teve lugar em 24 de junho na prefeitura da cidade de Necochea. Além disso, no encontro foram apresentadas lâmpadas da empresa russa Inkoteks, uma das maiores produtoras de equipamentos elétricos do país.
"Pode-se produzir mais, mas também se pode economizar energia. A produção da empresa Inkoteks, que vende artigos de iluminação produzidos com tecnologia de ponta, permite economizar entre 30% e 40% de energia. Cinco milhões de lâmpadas LED equivalem a uma usina elétrica com 1000 MW de potência", sublinhou.
A Inkoteks é representada na Argentina pela empresa Avangard Energy. Seu funcionário, Daniel Kaliszuk, contou aos participantes da reunião em Necochea sobre o programa de Vladimir Putin para promover as empresas de alta tecnologia russas no estrangeiro, inclusive aquelas que são pouco conhecidas na América Latina. No caso das lâmpadas da Inkoteks, a poupança afeta tanto o consumidor como o produtor destes artigos, realçou Kaliszuk.
"Hoje em dia, nós estamos aguardando a decisão das autoridades sobre o impacto ambiental desta mina localizada na fronteira entre as províncias de Mendoza e San Juan. Esta mina permitiria que a Argentina parasse de comprar cobre no estrangeiro", esclareceu.