Deputado sírio: EUA exploram tema de armas químicas para esconder suas derrotas

© AFP 2023 / JM LOPEZ Simulação de como responder a um ataque de armas químicas na cidade síria de Aleppo
Simulação de como responder a um ataque de armas químicas na cidade síria de Aleppo - Sputnik Brasil
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Os EUA acusaram o governo de Bashar Assad de estar preparando um novo ataque químico. A nova onda de afirmações sobre armas químicas não passa de uma tentativa de esconder as derrotas dos EUA e de seus aliados, opinou um deputado sírio em entrevista à Sputnik Árabe.

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Os militares norte-americanos enviaram seus navios e aviação para observar a base militar síria de Shayrat em busca de atividades ligadas ao possível uso de armas químicas por Damasco, informou o CNN na quarta-feira (29), citando o Pentágono.

O vice-diretor do comitê de contatos externos do parlamento sírio, Ammar al Asad, falou para a Sputnik Árabe que estas afirmações são necessárias para distrair atenção "das vitórias brilhantes do exército sírio no deserto Sírio e na fronteira com o Iraque e da cooperação eficiente com a milícia iraquiana Hasdi Sabi".

Assim, segundo o deputado, estão preparando uma ofensiva conjunta contra as posições dos militantes em Deir ez-Zor.

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Ammar al Asad sublinha que os EUA e aliados até hoje não enviaram comissão independente internacional à cidade de Khan Shaykhun (província de Idlib) para investigar um suposto ataque com armas químicas lá acontecido, lembrando que tanto o governo sírio como a Rússia propuseram enviar uma comissão ao aeródromo de Shayrat, pois foi de lá que decolaram os aviões que bombardearam Khan Shaykhun.

O deputado também comentou o envolvimento de Israel no conflito.

"Israel está escalando a situação na área das Colinas de Golã e da cidade de Quneitra para retirar com ajuda dos EUA o controle das tropas sírias. Deste modo, Israel está apoiando os terroristas, que estão combatendo na área de Quneitra. Mas estão perdendo, porque o exército sírio está retomando controle de posições estratégicas nestas zonas", explicou.

Para os militares, que lutam contra a Síria, esta guerra é vantajosa, pois vendem armas e têm laços com corporações de armas, enquanto os EUA agem em conformidade com os interesses de Israel, concluiu Ammar al Asad.

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