"As declarações do chefe da entidade militar britânica, Michael Fallon, em relação à superioridade, no aspecto visual, do novo porta-aviões sobre o navio russo Admiral Kuznetsov demonstram sua evidente falta de conhecimento da ciência militar e naval", afirmou.
O militar frisou que, sem ajuda externa, o porta-aviões britânico é apenas capaz de deixar sair os aviões, precisando de ser densamente cercado por navios de combate, de manutenção e submarinos para o defender.
"Por isso, ao contrário do navio Admiral Kuznetsov, equipado com armamentos antiaéreos e, o que é o mais importante, antinavio, isto é, [mísseis] Granit, o porta-aviões britânico é apenas um alvo marítimo oportuno de grande envergadura", frisou Konashenkov.
O representante oficial do Ministério da Defesa russo resumiu que "tomando tudo isso em conta, é do interesse da Marinha Real britânica não demonstrar a 'beleza' do seu porta-aviões mais perto que umas centenas de milhas do seu congénere russo.
O maior navio da Marinha do Reino Unido, o porta-aviões Queen Elizabeth, partiu em sua primeira missão nesta segunda-feira (26), de acordo com o canal Sky News. O navio, batizado em homenagem à rainha Isabel I (reinado de 1558 a 1603), é o segundo navio da Marinha da Grã-Bretanha a receber este nome, nota o canal.
O porta-aviões tem uma tripulação de mais de 700 homens. De acordo com o Guardian, o navio custou à Grã-Bretanha 3,5 bilhões de libras esterlinas (R$ 14, 9 bilhões).
Durante os dois meses da operação, os pilotos da aviação embarcada efetuaram 420 voos, responsáveis pela destruição de 1.200 alvos terroristas.
Nesta quarta-feira (28), o vice-comandante da Marinha russa, almirante Viktor Bursuk, afirmou aos jornalistas que a Marinha russa vai modernizar o poderoso navio russo Admiral Kuznetsov já em 2018.