No sábado passado (1), uma fonte diplomática bem informada afirmou à Sputnik que a parte russa recolheu provas irrefutáveis de que os terroristas tinham usado armas e munições de fabricação ocidental em Damasco, bem como registraram neste sábado 48 ataques de morteiro contra o bairro de Al-Qabas nos arredores orientais de Damasco.
Mais cedo, uma fonte informada afirmou à Sputnik que no território onde foi usado o armamento pesado de produção americana as ações militares são travadas pelo agrupamento radical Faylaq al-Rahman, que é um aliado direto da Frente al-Nusra, atual Frente Fatah al-Sham.
"No bairro de Ein Tarma não combatem nenhuns destacamentos do chamado Exército Livre da Síria e de outros 'opositores moderados'. Ou seja, os armamentos que ficaram nas mãos de terroristas são exatamente os fornecidos pelos EUA à chamada ‘oposição moderada'", adiantou a fonte.
Sleiman Khalil acrescentou que a mídia já tinha falado várias vezes sobre os fornecimentos diretos e indiretos aos terroristas pelos países ocidentais, inclusive pelos EUA, porém, os fragmentos achados por especialistas russos em 1 de julho podem se revelar evidências materiais destas suposições.
Sabe-se que os militantes da Frente al-Nusra usaram mísseis TOW e morteiros de padrão OTAN em quase todos os combates-chave durante a operação do exército sírio na cidade de Aleppo e em suas cercanias.