Já não é o primeiro ano que os especialistas do SIPRI concluem que a diminuição do arsenal nuclear global se efetua graças aos esforços dos EUA e da Rússia, que contam com mais de 93% das armas nucleares. Porém, este processo leva tempo, apesar dos respectivos acordos internacionais, acreditam os peritos.
Ao mesmo tempo, ambos os países estão elaborando projetos dispendiosos a longo prazo para modernizar os armamentos nucleares. Os EUA, por exemplo, planejam gastar 400 bilhões de dólares com a manutenção e renovação do seu arsenal nuclear no período entre 2017 e 2026.
"O previsto aumento das despesas dos EUA não é algo inesperado. A atual administração dos EUA continua realizando planos ambiciosos de modernização nuclear adotados pelo presidente Barack Obama", afirmou um dos pesquisadores do SIPRI, Hans Christensen.
"Apesar do progresso recente nas negociações sobre o acordo de proibição de armas nucleares, há programas de modernização a longo prazo em todos os 9 países. Isto quer dizer que nenhum deles estará disposto a abdicar de seu arsenal nuclear em um futuro próximo", afirmou um dos pesquisadores.