Os equipamentos de reconhecimento como os Global Hawk vão ajudar a detectar a preparação para um ataque nuclear. Após Seul receber a informação sobre a preparação da Coreia do Norte para um ataque nuclear, o governo do país vai ativar a Kill Chain (conceito militar especial de ataque).
As forças especiais sul-coreanas, apoiadas pela aviação norte-americana, iriam invadir a Coreia do Norte para detectar as áreas de lançamento de mísseis. Estas forças, sublinha Mizokami, podem atacar os mísseis ou mesmo ficar escondidas.
A Força Aérea da Coreia do Sul possui cerca de 60 caças F-15K Slam Eagles que podem lançar mísseis AGM-84E SLAM para destruir os mísseis móveis instalados sobre veículos norte-coreanos.
F-15K Slam Eagles flying over the southern coast of South Korea [1280 x 853] — #army #military pic.twitter.com/X3InM1h1rf
— Army Complex (@ArmyComplex) 30 de janeiro de 2017
A Coreia do Sul possui também uma arma ainda mais mortífera para Pyongyang – os mísseis de cruzeiro Taurus que vão ser integrados nos F-15K. São mísseis de cruzeiro com alcance operacional de cerca de 500 quilômetros, por isso eles podem atingir os alvos em Pyongyang sem problemas.
Após o início do Kill Chain, dezenas de mísseis e aeronaves equipadas com mísseis vão ser lançados contra alvos para destruir os mísseis móveis da Coreia do Norte, assassinar Kim Jong-un ou destruir os meios de comunicação de Kim Jong-un com seus operadores de mísseis, acrescenta o The National Interest.
O plano semelhante Korea Massive Punishment and Retaliation (Punição Massiva e Retaliação) vai não só ter como objetivo destruir as armas nucleares da Coreia do Norte, mas também o regime de Kim Jong-un, este plano se foca na eliminação dos líderes inimigos.
Diferentemente do Kill Chain, que envolve só ataques de mísseis da alta precisão e de forças especiais, o KMPR prevê a invasão aparentemente suicida de 3 mil fuzileiros navais sul-coreanos da brigada especial Spartan 3000 treinada para eliminar o comando militar da Coreia do Norte.