Os mísseis de nova geração podem ser instalados na parte central e meridional da Índia, sendo, assim, capazes de atingir quase todas as regiões chinesas, afirmaram os cientistas em seu relatório de 2017 sobre forças nucleares indianas, publicado neste mês.
Segundo as avaliações dos dois especialistas, o plutônio, produzido na Índia, permite criar de 150 a 200 ogivas. Até hoje, eles acreditam que foram concluídas a produção de 120 a 130 armas.
"Estamos observando o que eu chamo de 'diferenciação' estratégia indiana nuclear entre a China e o Paquistão", disse Vipin Narang, professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts durante a Conferência Internacional Carnegie de Política Nuclear em março.
"Os requisitos de força que a Índia precisa para ameaçar com credibilidade uma retaliação segura contra a China pode permitir, segundo cientistas, que ela siga estratégias mais agressivas, tais como domínio da escalada ou 'primeiro ataque esplêndido' contra o Paquistão", notou Narang.
Nos anos seguintes, Nova Deli aumentará significativamente a produção interna nuclear, informou a Sputnik na quarta-feira (12). Os dez novos reatores, previstos a serem instalados, facilitarão a produção comercial de eletricidade para os habitantes do país, mas, para alguns analistas, são destinados também ao uso militar.