"A China está realizando os seus planos de modernização durante os últimos anos e se focando no aumento das capacidades de projeção de força para além dos seus territórios. O Exército de Libertação do Povo Chinês agora assenta essencialmente nas forças terrestres e na proteção de fronteiras. Mas, se a China aspira ao domínio global, tem que aumentar as suas capacidades navais, que agora estão em paridade com as da Índia. Mas, tomando em consideração os nossos demorados processos de suprimento, o fosso entre as duas marinhas pode se alargar no médio prazo", acrescentou à Sputnik Internacional a analista militar indiana Smruti Pattanaik.
"A velha estrutura militar, onde o exército tem o maior número de efectivos, vai ser substituída após a reforma. A reforma se baseia nos objetivos estratégicos da China e requisitos de segurança. No passado, o PLA se focou no combate terrestre e na defesa do território, mas isso vai mudar", diz a matéria.
"É a primeira vez que o pessoal militar do PLA vai ser reduzido abaixo de um milhão de homens", acrescentou o comunicado.
De acordo com a informação, o número de efectivos da Marinha do PLA, bem como das Forças do Apoio Estratégico e das Forças de Mísseis vai ser aumentado, enquanto o número de militares da Força Aérea vai permanecer o mesmo.
As forças terrestres chinesas contavam com cerca de 850 mil homens em 2013, de acordo com os dados do Ministério da Defesa.