Segundo Michael Caputo, a interferência não ficou despercebida. "Todos os partidos dominantes da oposição russos estavam muito preocupados com o meu trabalho. Eles me disseram que tinha que parar de interferir nas eleições. Entendo toda a ironia da situação", destacou à Fox News.
Além disso, Caputo apontou que é pouco provável que a candidatura de Donald Trump fosse preferível para Moscou do que a de Hillary Clinton.
"Eles não gostavam dela. Ela era um problema para eles. No entanto, era previsível, absolutamente previsível. Eles pensaram: é provável que Donald Trump seja melhor, mas ele é completamente imprevisível. É uma tradição russa — escolher, de cada vez, uma versão mais previsível", sublinhou ele expressando sua certeza.
"Donald Trump [presidente dos EUA] e Vladimir Putin [presidente da Rússia] têm oportunidade de mudar a maneira de estabelecer a interação, mas nós estamos a destruindo com essa investigação [da interferência russa] imaginada", concluiu.
As autoridades da Rússia têm negado repetidamente as acusações de intervenção nas eleições norte-americanas, as qualificando como infundadas. Segundo sublinhou Vladimir Putin, tal intervenção não tem nenhum sentido para Moscou.