Foi revelado que EUA e Rússia realizam interferência mútua nas eleições presidenciais

© AP Photo / Mic Smith, FileCandidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, em 7 de dezembro de 2015
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O antigo conselheiro do presidente dos EUA Donald Trump, Michael Caputo, revelou em entrevista à Fox News que em 1994 a administração de Bill Clinton o enviou à Rússia para contribuir para reeleição do presidente russo, Boris Yeltsin.

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"Nós próprios interferimos nas eleições. A coisa mais cômica é que, em 1994, a Administração de Clinton me enviou à Rússia para que interferisse nas eleições russas", declarou o ex-conselheiro.

Segundo Michael Caputo, a interferência não ficou despercebida. "Todos os partidos dominantes da oposição russos estavam muito preocupados com o meu trabalho. Eles me disseram que tinha que parar de interferir nas eleições. Entendo toda a ironia da situação", destacou à Fox News.

Além disso, Caputo apontou que é pouco provável que a candidatura de Donald Trump fosse preferível para Moscou do que a de Hillary Clinton.

"Eles não gostavam dela. Ela era um problema para eles. No entanto, era previsível, absolutamente previsível. Eles pensaram: é provável que Donald Trump seja melhor, mas ele é completamente imprevisível. É uma tradição russa — escolher, de cada vez, uma versão mais previsível", sublinhou ele expressando sua certeza.

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Ao mesmo tempo, Michael Caputo adicionou que, depois de tomada da posse, Donald Trump tentou melhorar as relações com todos os países, incluindo com a Rússia.

"Donald Trump [presidente dos EUA] e Vladimir Putin [presidente da Rússia] têm oportunidade de mudar a maneira de estabelecer a interação, mas nós estamos a destruindo com essa investigação [da interferência russa] imaginada", concluiu.

As autoridades da Rússia têm negado repetidamente as acusações de intervenção nas eleições norte-americanas, as qualificando como infundadas. Segundo sublinhou Vladimir Putin, tal intervenção não tem nenhum sentido para Moscou.

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