Segundo Netanyahu, o acordo de cessar-fogo nas zonas de desescalada cria condições para o aumento do poder militar dos iranianos na Síria. O maior descontentamento das autoridades israelenses é provocado pelo fato que apenas uma zona de 20 km de profundidade do território sírio ao longo da fronteira com Israel está interditada às forças iranianas.
"Israel vai apoiar um verdadeiro cessar-fogo, mas ele não deve levar à concentração das forças do Irã e seus satélites na Síria em geral e no sul do país em particular", disse Netanyahu.
"Israel está cada vez mais ativo no conflito sírio. Isso consiste no apoio aos grupos armados na região das Colinas de Golã que estão combatendo contra o governo de Bashar Assad. Israel reconhece oficialmente que os militantes de tais grupos recebem assistência médica em hospitais israelenses", assinala Dolgov.
Estes militantes, estão alegadamente a lutar contra um grupo que Israel considera como terrorista – o Hezbollah. A zona de desescalada vai parar as operações contra o Hezbollah, segundo Israel. Mas eles não se preocupam com o fato de agora contra o Hezbollah estar lutando o grupo terrorista Frente al-Nusra (proibido na Rússia e muitos outros países, incluindo os EUA).