"Em abril [Bashar] Assad recebeu um alerta de que haverá consequências, no caso do uso de armas químicas contra a própria população. O tempo passou e ele não recorreu às armas químicas desde então", disso o militar durante um fórum de segurança, realizado em Aspen, no Colorado.
No início de abril, os EUA realizaram um ataque com mísseis de cruzeiro Tomahawk contra a base militar síria de Shayrat. O ataque foi realizado sob o pretexto de destruir um suposto depósito de armas químicas no local.
Mais cedo, no mesmo fórum, o diretor da CIA, Mike Pompeo, declarou que os Estados Unidos possuem provas do uso de armas químicas pelo governo da Síria.
A oposição síria denunciou, em 4 de abril, um suposto ataque com armas químicas na cidade de Khan Shaykhun (província de Idlib) que deixou mais de 80 mortos, segundo a Organização Mundial de Saúde. A oposição acusou o exército sírio de usar armas químicas, mas o exército negou todas as acusações. Em vez de uma investigação, em 7 de abril a base de Shayrat, a partir da qual, alegadamente, teria sido realizado o ataque de 4 de abril, foi atacada com 59 mísseis dos EUA.
O presidente da Síria, Bashar Assad, afirmou em entrevista à Sputnik que o ataque químico foi encenado para justificar o lançamento dos mísseis contra Shayrat.