O anúncio sobre o início da investigação pode ser feito já nos próximos dias. De acordo com o jornal New York Times, este passo significará que Washington acaba de se afastar da ideia inicial de uma cooperação mais estreita com Pequim. De certa forma, isto tem a ver com o fato de os altos responsáveis norte-americanos estarem desiludidos por a China não querer se opor às ações norte-coreanas.
A edição, citando três fontes diferentes familiarizadas com os planos da administração Trump diz que a investigação se focará nas alegadas violações dos direitos de propriedade intelectual americana por parte dos chineses.
A política do país conhecida como Made in China 2025 tem como alvo tornar a China em um líder mundial em 10 esferas com a ajuda de grandes investimentos governamentais e proteção destas esferas dos concorrentes no território americano. Ao mesmo tempo, o governo chinês insiste em que sejam reduzidas as cobranças de licença por parte das empresas americanas pelas patentes-chave e criação das empresas conjuntas que planejam trabalhar na China.
Comunica-se que a investigação do Gabinete do Representante Comercial dos EUA em relação às práticas comerciais chinesas pode durar vários meses. Após isso, Washington pode empreender uma série de medidas, inclusive introduzir tarifas extremamente altas às importações chinesas e anular as licenças concedidas às empresas chinesas para trabalhar nos EUA.
Mais cedo, Trump escreveu na sua página do Twitter que está decepcionado com a China, já que Pequim nada fez para solucionar o problema norte-coreano. A representante permanente americana junto à ONU, Nikki Haley, também apelou a Pequim para que comece a atuar em relação a Pyongyang.