Caso seja realizado lançamento de mísseis a partir do território norte-coreano, a população de Guam será imediatamente informada através de 15 sistemas de aviso, localizados por toda a ilha, a edição The USA Today cita as palavras da chefe da administração local de segurança nacional, Jenna Gaminde.
"Nossa administração receberá a notificação dos militares e usaremos todos os meios da mídia para que essa informação se torne pública. Se ouvirem sirenes, liguem os meios de informação em massa locais para receber as próximas instruções", declarou.
Além disso, a edição escreve que as autoridades locais não alteraram o nível de periculosidade na ilha e que todas as operações continuam sendo realizadas em regime normal.
O governador da ilha, Eddie Calvo, afirmou que Guam está "habituada" a ser o centro das atenções devido à presença militar. "É preciso entender que Guam continua a ser a mesma há décadas: um território dos Estados Unidos e um importante ponto estratégico em uma região muito dinâmica", disse o governador.
Aumentando ainda mais as tensões com os Estados Unidos, o regime da Coreia do Norte anunciou nesta semana um plano para atacar a ilha de Guam, na Micronésia, onde os Estados Unidos mantêm bases estratégicas de sua Marinha e Força Aérea. Em resposta, a Coreia do Sul, que, assim como o Japão, teme as consequências de um conflito na região, endureceu o discurso e ameaçou retaliar Pyongyang caso o governo de Kim Jong-un insista na ideia de atacar territórios dos EUA.