A encomenda não especifica quais as bases a serem protegidas, informa apenas que se trata de quatro instalações.
Konstantin Sivkov, PhD em ciências militares, membro da Academia de Ciências de Mísseis e Artilharia, sublinha que tais fortificações não poderão proteger as bases de ataques de mísseis.
"Trata-se de blocos que se instalam para impedir que no território da base penetrem camiões com trinitrotolueno ou terroristas com bombas. É simplesmente isso. Se falarmos de mísseis, nomeadamente da artilharia da Coreia do Norte, claro que estes muros não ajudarão. É uma proteção contra as forças de sabotagem norte-coreanas em caso de um conflito militar", afirmou o especialista em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.
"Antes, pelo visto, não havia uma ameaça direta de um conflito com a Coreia do Norte, mas agora essa ameaça é real. Eles estão se preparando para ações militares um contra outro, está claro. Embora estas ações militares possam não chegar a começar", sublinhou.
Na última terça-feira (8), Trump endureceu ainda mais o tom contra Pyongyang, dizendo que responderia com "fogo e fúria" às ameaças feitas aos Estados Unidos.
Em resposta, a Coreia do Norte anunciou plano de ataque com mísseis balísticos à ilha de Guam, território americano no Pacífico que abriga importantes bases da Marinha e da Força Aérea dos EUA.