Embora se reconheça que a Marinha da Rússia moderna ainda mantém um grande legado da União Soviética, é de assinalar que pouco a pouco uma nova força do século XXI está emergindo para ocupar seu lugar. Em particular, os analistas destacaram as últimas modificações dos mísseis antinavio Oniks, o sistema de mísseis de cruzeiro Kalibr, o sistema de defesa Pantsir-M e o sistema antitorpedo e antissubmarino Paket-NK.
"Imagine, num futuro não muito distante, um grupo de mísseis russos Kalibr se aproximando na sua fase terminal de um destróier americano a velocidades supersônicas. Naquele momento, o capitão do navio encontrará pouca comodidade na pilha de artigos argumentando que a Marinha da Rússia não existe mais", lê-se no artigo.
De acordo com a estratégia naval, a Marinha russa se destina a defender os principais acessos marítimos do país e não a expor a sua força em águas distantes. Perto de sua costa, "qualquer um que tente realizar operações de força, imaginando uma viagem fácil até ao bastião russo, provavelmente deverá levar muitas jangadas salva-vidas", ironizaram os autores.