"Agradecemos os convites, mas eles não substituem a observação prevista no Documento de Viena [da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, OSCE], que prevê informação sobre o cenário fictício e sobre a realização das manobras, a possibilidade de conversar diretamente com os militares sobre os temas das manobras e voos sobre os exercícios", sublinhou ela.
Lungescu declarou que a Rússia e Bielorrússia, em vez disso, preferem uma atitude seletiva que não corresponde às expectativas.
"Esta falta de transparência apenas põe em causa a natureza e os objetivos dos exercícios", acrescentou.
Os exercícios conjuntos russo-bielorrussos vão decorrer no período de 14 a 20 de setembro no território da Bielorrússia.
Por exemplo, o Ministério da Defesa da Lituânia elaborou um relatório sobre as supostas ameaças à segurança nacional provenientes dos exercícios Zapad 2017.
O Ministério da Defesa da Bielorrússia considerou o relatório como "histórias inventadas".
Ao comentar essa inquietação em relação aos exercícios, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que a quantidade de efetivos e equipamentos que participam das manobras Zapad 2017 não atinge o nível sujeito a observação obrigatória prevista no Documento de Viena da OSCE de 2011.