"A maior inquietação é causada pelos esforços constantes da OTAN de mudar a situação político-militar no espaço euroatlântico, incluindo o aumento da presença militar e infraestrutura nas regiões fronteiriças com a Rússia", declarou o chanceler russo, Sergei Lavrov.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia também acrescentou que há mais uma razão para se preocupar: "criação do segmento global de defesa antimíssil norte-americana na Europa."
Em 2016, a OTAN aprovou o aumento sem precedentes da sua presença militar no Leste Europeu, decidindo instalar quatro batalhões multinacionais com 1.000 soldados em cada um, na Estônia, Letônia, Lituânia e na Polônia.
Ao mesmo tempo, a Aliança deslocou armas antimísseis dos EUA para a Europa.
Em maio de 2016, entrou em serviço o sistema estadunidense Aegis Ashore — parte do escudo antimíssil da OTAN- na base de Deveselu, na Romênia, a 600 km da península russa da Crimeia.
Além disso, o Pentágono está construindo mais uma instalação similar com radares e mísseis interceptores no povoado polonês de Redzikowo, a 180 km da região russa de Kaliningrado.