A África do Sul foi a última nação a integrar o grupo de países emergentes dos BRICS em 2011, ampliando assim sua representação à escala continental. Entretanto, logo virou um ativo membro do grupo, recebendo firme apoio por parte dos outros quatro países-participantes.
Sunil Geness, delegado sul-africano, que é um adepto apaixonado da "transformação digital radical", elogiou o desenvolvimento tecnológico chinês com seu sistema autônomo e "nativos digitais" e revelou as diferenças da realidade sul-africana neste campo.
"No nosso país [África do Sul], temos um 'background' complicado, o que é desanimador. Somos um país onde os africanos negros têm sido discriminados da pior forma possível. Então, eles não têm acesso aos dispositivos aos quais vocês têm acesso. O fornecimento destes equipamentos que sejam reutilizáveis de modo sustentável seria importante, e a China pode fazê-lo, pois produz todo o tipo de laptops e outros aparelhos", explicou.
O representante sul-africano adiantou, falando à imprensa chinesa e internacional, que a "China pode ser um exemplo" para o seu país, além de "transferir capacidades", necessárias no campo tecnológico.
"O nível de desenvolvimento que vocês têm aqui não tem precedentes em termos de crescimento", expressou Geness, falando da China e da cidade portuária de Xiamen em particular.