Rica em recursos naturais, mas com um clima severo, esta região esteve até agora fora da atenção das potências principais. Mas essa tendência parece estar mudando. Para defender seus interesses, proteger seus recursos naturais e desenvolver a rota marítima do norte, Moscou adotou uma série de medidas, incluindo medidas militares.
O documento apela ao governo do Reino Unido para encorajar a OTAN a adotar uma "estratégia ártica" que reflita uma posição consolidada da organização sobre "desafios para a segurança regional".
"Na última década, a Rússia alargou suas capacidades militares no Ártico a uma escala maior do que qualquer outra coisa que o Ocidente tenha feito no mesmo período", diz o coautor do relatório, Andrew Foxall.
Os esforços da Rússia para proteger sua área no Ártico provocaram preocupação, até mesmo no Parlamento britânico.
"Já não podemos ignorar a crescente presença militar da Rússia no Ártico. À medida que o gelo derrete e novas oportunidades comerciais surgem na região, o Reino Unido e seus aliados devem fazer mais para garantir que o Ártico permaneça estável e pacífico", declarou o parlamentar James Gray, membro do Comitê Especial de Defesa da Câmara dos Comuns.
"A rota marítima de norte é muito complexa para a navegação. Tem uma situação complicada de gelos em constante mudança, bancos de areia… Portanto, essa margem de erro é muito séria", explica à Sputnik o diretor da publicação militar OPP Victor Nikolaev.