"Segundo a Constituição, na segunda vez o presidente deve assinar a lei. Vou afastar-me conscientemente [da norma constitucional] se isso, em minha opinião, não corresponder aos interesses nacionais. Trata-se da lei sobre o 9 de maio. É uma festa sagrada para nós e, por isso, não podemos proclamar o 9 de maio Dia da Europa. É um dia de memória, o Dia da Vitória", disse Dodon.
"Mesmo que o Parlamento a adote duas ou três vezes, eu não a assinarei, ela não entrará em vigor", sublinhou o presidente.
Em tal situação, de acordo com a legislação, o Parlamento deve declarar que o presidente viola a Constituição e lançar o processo de afastamento do presidente do cargo através de um referendo.
"Estou pronto para isso [o referendo]. Estou certo de que o povo estará do meu lado", disse ele.
Respondendo à pergunta sobre as suas ações no caso de a maioria parlamentar lançar o processo do impeachment, Dodon disse que conta com o total apoio do povo.
O presidente moldavo tem uma série de conflitos com o Parlamento, que apoia a linha política de "integração europeia” e adotou algumas medidas hostis em relação à Rússia. Dodon, por sua vez, é adepto de fortalecer as relações com Moscou.