A escassez afetou de forma negativa a viabilidade e custo de projetos de construção tanto militares quanto civis, impulsionando o início de abertura de processos por empresas locais em 2016 devido às negações.
De acordo com o governador de Guam, Eddie Calvo, a ilha já não tem mais capacidade de prover construções militares. A autoridade pediu para que as diretrizes sejam reavaliadas pelo Pentágono, bem como que as construções sejam interrompidas até resolução da situação e aprovação dos vistos H-2B.
Agentes federais negam vistos desde a época do governo de Brack Obama; a política de negação de vistos continua na administração do atual presidente dos EUA, Donald Trump.
"Assim, esta prática não apenas impede o desenvolvimento da economia da ilha, mas, em minha opinião, põe a segurança e a população da ilha em risco."
Apesar de Calvo ter apelado ao Departamento do Trabalho, da Defesa e da Segurança Interna dos Estados Unidos e ao Serviço de Cidadania e Imigração, indicando exorbitantes custos e poucas propostas para construção, causados pela falta de trabalhadores estrangeiros, até então nenhuma resolução foi encontrada.
"Trata-se de uma ameaça clara e evidente à segurança e à saúde dos residentes de Guam", alarmou Calvo.
Na semana passada, a Câmara Legislativa de Guam aprovou resolução para suspender construção de um campo de treino de fogo real na base Andersen da Força Aérea dos EUA.