"Apelamos a mais países para aderirem ao acordo, falamos com [os representantes do] Egito, o ministro [russo de Energia, Aleksandr Novak] falou com o Turcomenistão, o que mais? O ministro da Guiné Equatorial conversou como outros sete países produtores de petróleo na África, que estão interessados no acordo", disse Del Pino aos jornalistas no Fórum Internacional de Energia em Moscou.
Também há interesse por parte de vários países da América do Sul, adicionou o ministro.
Del Pino recordou que, além disso, atualmente o acordo abrange 24 países e destacou que é necessário alcançar um consenso para que outros possam aderir.
"Esperamos que o acordo possa incluir 40 países", afirmou o ministro.
No dia 3 de outubro, Novak anunciou que a Rússia convidou o Turcomenistão a aderir ao acordo petroleiro, adicionando que, no momento, o país está pronto para fazê-lo oficialmente, mas expressa o seu interesse em observar e participar no debate da situação no mercado petroleiro.
Nos finais de 2016, a OPEP e onze produtores independentes – Azerbaijão, Bahrein, Brunei, Guiné Equatorial, Cazaquistão, Malásia, México, Omã, Rússia, Sudão e Sudão do Sul – acordaram reduzir a produção total em 1,8 milhões de barris por dia.
O acordo, que expirou em junho deste ano, foi prorrogado por nove meses, até o final de março de 2018.
A fim de vigiar o cumprimento do acordo e elaborar as recomendações para ajustar as suas condições, foi criado o comitê de monitoramento ministerial, que se reúne a cada dois meses e inclui representantes da Arábia Saudita, Venezuela, Kuwait, Argélia, Omã e Rússia.
A implementação do acordo também é supervisionada pelo comitê técnico, composto por especialistas dos países do comitê ministerial e que se reúne mensalmente.