O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, "deu instruções ao ministro das Relações Internacionais para preparar a saída de Israel da organização, paralelamente aos Estados Unidos", informou, em comunicado, o gabinete do chefe do Governo de Israel.
O comunicado israelense também afirma que "a Unesco se tornou o teatro do absurdo, onde se deforma a história, em vez de preservá-la".
Os Estados Unidos também anunciaram que irão deixar a UNESCO no fim de 2017 por conta da "necessidade de reformas fundamentais da organização e do preconceito contra Israel", nas palavras da porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
A UNESCO lamentou a decisão estadunidense em comunicado e relembrou que Washington interrompeu os repasses de recursos ao organismo em 2011, após a UNESCO reconhecer a Palestina como Estado-membro da entidade.