"Em 12 de outubro, o Departamento de Estado notificou para a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, sobre a decisão dos EUA de abandonar a organização […] Não foi fácil tomar esta decisão, e ela reflete as preocupações dos EUA em torno do acúmulo de dívidas da UNESCO, da necessidade de reformas fundamentais da organização e do preconceito contra Israel", declarou Nauert, acrescentando que a decisão entrará em vigor em 31 de dezembro de 2018.
"Eu gostaria de expressar meu profundo pesar quanto à decisão dos Estados Unidos da América de abandonar a UNESCO", assinalou Bokova em comunicado.
Em seu comunicado, Bokova recordou que Washington resolveu suspender o financiamento da organização em 2011, dizendo na época que os lados precisam um do outro. Ela frisou que hoje a importância de cooperação entre os EUA e a UNESCO tem crescido já que o mundo tem que lidar com terrorismo, antissemitismo e violação da liberdade.
As relações entre Israel e a organização cultural da ONU vêm se deteriorando nos últimos meses. Israel reduziu a quantidade de pagamentos dos fundos, transferida anualmente à ONU, em resposta à organização ter qualificado Israel como país ocupante de Jerusalém Oriental.
A organização internacional UNESCO foi fundada em 1945 a fim de promover o respeito à lei e aos direitos humanos através da colaboração cultural e científica.