"Não consideramos [Raqqa] uma cidade libertada até que na cidade entre o Exército Árabe Sírio e hasteie a bandeira da Síria. Isso vale para qualquer ponto do mapa sírio”, afirmou o ministro em entrevista à Sputnik.
Ele sublinhou que a expulsão do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia) da cidade é um avanço positivo, mas é necessário que as tropas sírias entrem em Raqqa, independentemente de quem esteja lá: o Daesh ou outra organização.
"Todos sabem que há agressão e invasão das unidades militares turcas em Idlib e em outras zonas fronteiriças, bem como há presença dos EUA em certas aéreas, bases no norte e em Al Tanf; qualificamos toda essa presença como flagrante agressão violadora da soberania da Síria, do direito internacional e das resoluções da ONU", declarou Turyuman.
Ele destacou que Damasco planeja recuperar o controle sobre todo o território sírio.
Para Turjuman, solução do conflito na Síria deve ser discutida dentro do país e não nas negociações em Astana ou Genebra.
"Em minha opinião, o que se passa em Astana e Genebra deveria ser realizado em território sírio no âmbito do diálogo nacional de todos os patriotas que preservam a soberania e integralidade territorial do país", disse ele.
Em 20 de outubro, as forças árabes e curdas das Forças Democráticas da Síria (FDS), apoiadas pela coalizão internacional liderada pelos EUA, anunciaram a libertação completa de Raqqa do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia).
Raqqa estava sendo controlada pelo Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia) desde 2013; a cidade era considerada a capital não oficial dos terroristas. Em 2016, a coalizão liderada pelos EUA anunciou o início da operação para libertar a cidade. Conforme comunicado das FDS, a operação durou 134 dias.