'Ainda não jogamos na mesma liga que Rússia': como EUA planejam 'conquistar' Ártico?

© Sputnik / Anatoly Medved / Acessar o banco de imagensCerimônia do lançamento à água do quebra-gelo LK-60Ya Sibir em São Petersburgo, 22 de setembro de 2017
Cerimônia do lançamento à água do quebra-gelo LK-60Ya Sibir em São Petersburgo, 22 de setembro de 2017 - Sputnik Brasil
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Os EUA planejam construir um quebra-gelo para "jogar na mesma liga" que a Rússia no Ártico, informa a mídia.

Segundo diz o analista militar russo Igor Korotchenko, Washington tem várias ambições econômicas e militares quanto à região. 

 A Marinha dos EUA e a Guarda Costeira encomendaram o desenvolvimento e a construção de um novo quebra-gelo, informa a Reuters.

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Os EUA planejam destinar 19 milhões de dólares em 2018 para o orçamento da Guarda Costeira. Planeja-se que o quebra-gelo esteja pronto em 2023.

A atividade da Rússia no Ártico se tornou um motivo de preocupação para as autoridades e os militares norte-americanos, informa o Business Insider. 

"Hoje ainda não jogamos na mesma liga que a Rússia. Nem sequer jogamos este jogo", comunicou o almirante da Guarda Costeira Paul Zukunft. 

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A Frota de quebra-gelos norte-americana é pequena. A Guarda Costeira possui apenas 3 navios, dos quais só 2 estão funcionais. Uma outra embarcação está ao serviço da Fundação Nacional da Ciência, enquanto a Rússia possui uma frota de 40 navios.

"Por isso, considerando a Rússia como o concorrente natural na região, os EUA pretendem forçar o programa de criação de uma frota de quebra-gelos militar para garantir a passagem de grupos de navios na zona", acrescentou o analista militar russo Igor Korotchenko para o serviço russo da Rádio Sputnik.

Ele precisou que os submarinos nucleares multifuncionais já operam no Ártico estudando o "terreno para o caso de um potencial conflito militar" porque o "corredor aéreo através do Ártico é a rota mais curta para os mísseis norte-americanos atingirem a Rússia".  

Ele concluiu que, neste sentido, a atividade militar e econômica dos EUA vai se focar no objetivo principal de fazer a Rússia abandonar o Ártico e criar um potencial para a dissuasão.

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