O plano de voo para o bombardeiro nuclear não foi revelado nem pelo Comando Estratégico das Forças Armadas dos EUA (STRATCOM, sigla em inglês) nem pela Casa Branca, embora bases dos EUA na região, incluindo as na Coreia do Sul e no Japão, tenham feito uma lista para reabastecimento do avião de guerra.
O bombardeiro B-2, com alcance de quase 10 mil quilômetros, pode ser reabastecido no meio do voo, facilitando, assim, transporte de armas nucleares a qualquer ponto do planeta.
O STRATCOM diminuiu o sobrevoo do bombardeiro, afirmando que a missão era cotidiana e tinha por objetivo "familiarizar a tripulação com bases aéreas e operações em comandos de combate de uma geografia diferente, permitindo que eles mantenham alto nível de prontidão e competência", segundo o jornal.
A @Whiteman_AFB B-2 flew a long-range mission to @PacificCommand AOR this weekend; these missions demonstrate our commitment to allies. pic.twitter.com/Pzx2hCGHyS
— US Strategic Command (@US_Stratcom) 29 de outubro de 2017
O comunicado do STRATCOM visa também acalmar os aliados dos EUA na região, Japão e Coreia do Sul, antes da visita de Trump, afirmando que a visita do B-2 deve ser vista como "uma demonstração evidente de compromisso com nossos aliados e reforço de segurança regional".
Na semana passada, o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, acusou a Coreia do Norte de estar envolvida em atividades "ilegais", acrescentando que Washington e seus aliados "nunca vão aceitar o fato de a Coreia do Norte possuir armas nucleares".