Na segunda-feira (30), durante a reunião do Conselho para Desenvolvimento da Sociedade Civil e Direitos Humanos, o presidente russo Vladimir Putin, disse que não está claro o propósito da coleta de material biológico dos representantes de várias etnias. Na terça-feira (31), o porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, declarou que tal informação é reunida por vários emissários, representantes das organizações não governamentais e outros órgãos, estes fatos foram registrados pelas forças especiais.
De acordo com ele, no ano passado foi publicado um grande atrigo sobre este assunto, patrocinado por dois geneticistas russos famosos que participaram da coleta deste material biológico. No artigo foram reveladas as diferenças entre 100 etnias que moram na Rússia e fora dela.
"Claro que todos os testes foram realizados no território dos EUA. Na Rússia hoje, infelizmente, tais trabalhos não se realizam, embora teoricamente tenhamos todo o equipamento necessário e os especialistas para sua implementação. Eu, lamentavelmente, não sei todos os pormenores quanto à arte financeira destes estudos – possivelmente, a transportação das amostras para os EUA está ligada ao fato de que aqui não prestam subsídios para efetuar tais análises, e lá lhes dão", notou o geneticista.
Ele contou que para os cientistas russos por razões desconhecidas, os dados iniciais sobre a diversidade das etnias são inacessíveis. "Tal situação é muito lamentável para nós – não podemos receber a informação recebida dos estudos sobre nós próprios. E por isso, seria muito mais útil se tais estudos fossem realizados na Rússia, especialmente porque nada os impede de realizar tais projetos na mesma quantidade nos EUA…Na Europa, esses dados são publicados em livre acesso logo após a realização das pesquisas, e em nosso país eles também podem ser acessíveis para baixar na Internet. Em geral, é difícil adivinhar qual é o motivo desta falta de vontade de compartilhar informações", resumiu Valery Iliinsky.