Ao que parece, tal desenvolvimento das relações bilaterais não é apreciado por alguns representantes do Partido Democrata dos EUA, que estão fazendo esforços para abalar esse processo.
O eurodeputado Ray Finch, do Partido Independentista do Reino Unido, opina que Putin e Trump "entendem que nem um nem outro pode solucionar nenhum dos problemas do mundo sem, pelo menos, a autorização da outra parte".
Os democratas "não querem aceitar a legitimidade da vitória presidencial de Trump" e "usam a Rússia e Putin como um meio para atacar" o mandatário estadunidense, indica o político britânico, acrescentando que a rivalidade entre os dois países "não faz bem a ninguém".
Ao mesmo tempo, o analista político Seyyed Mostafa Khoshcheshm também crê que há forças políticas que querem "deteriorar as relações com a Rússia" e não permitirão que Trump "avance para a aproximação e melhoramento das relações com Moscou".
Em sua opinião, essas forças "seguem acusando a Rússia da eleição de Donald Trump, apesar de que este foi eleito pelos estadunidenses que não estava satisfeitos com a Casa Branca e a elite política do país".
A divisão entre os grupos de poder nos Estados Unidos só mostra a "debilidade" da atual Administração de Washington, crê, por sua vez, o analista especializado em questões da Rússia Martin McCauley.