Mas segundo aponta a edição, se a Rússia pensar que a OTAN concentrou na região forças suficientes para realizar uma invasão, a resposta da Rússia pode ser rígida.
"Considerando a situação atual e os interesses russos na política externa, Moscou não tem razões para atacar os países bálticos, e suas prioridades em outras regiões devem preocupar mais o Ocidente", afirmou Andrew Radin, autor do artigo no The National Interest, acrescentando que a Rússia poderia ter aproveitado as manobras Zapad 2017 para realizar qualquer agressão, mas não fez isso.
A única razão segundo a qual Rússia pode considerar um ataque aos países bálticos, é a presença militar crescente da OTAN na região, afirma a edição.
Além disso, o autor aponta que apesar da falta de interesse russo com os países bálticos, os EUA e a OTAN devem perceber que Moscou, tem interesses em outros lugares onde pode "minar a democracia ocidental".
"Mas o aumento do contingente da OTAN na região pode alterar os interesses da Rússia, especialmente se Moscou considerar que estas forças representam ameaça para o regime governante", acrescenta o The National Interest.
Após ter estudado as atividades dos exércitos ocidentais nos últimos anos, os analistas russos receiam que as forças deslocadas perto da fronteira possam sinalizar sobre a preparação de uma "ataque de decapitação" ou uma "revolução colorida".