Como OTAN pode desencadear uma guerra com a Rússia casualmente?

© AP Photo / Mindaugas Kulbis Tanques da OTAN na Letônia, perto da fronteira com a Rússia
Tanques da OTAN na Letônia, perto da fronteira com a Rússia - Sputnik Brasil
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A Rússia pode conquistar território dos países Bálticos, mas não fará isso, porque possui outras prioridades na política externa, informa o The National Interest.

Mas segundo aponta a edição, se a Rússia pensar que a OTAN concentrou na região forças suficientes para realizar uma invasão, a resposta da Rússia pode ser rígida.

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De acordo com as estimativas citadas no relatório do Rand Corporation 2016, em caso de uma invasão, as forças russas chegarão até os subúrbios das capitais da Estônia e Letônia durante as primeiras 60 horas. 

"Considerando a situação atual e os interesses russos na política externa, Moscou não tem razões para atacar os países bálticos, e suas prioridades em outras regiões devem preocupar mais o Ocidente", afirmou Andrew Radin, autor do artigo no The National Interest, acrescentando que a Rússia poderia ter aproveitado as manobras Zapad 2017 para realizar qualquer agressão, mas não fez isso. 

A única razão segundo a qual Rússia pode considerar um ataque aos países bálticos, é a presença militar crescente da OTAN na região, afirma a edição. 

Além disso, o autor aponta que apesar da falta de interesse russo com os países bálticos, os EUA e a OTAN devem perceber que Moscou, tem interesses em outros lugares onde pode "minar a democracia ocidental".

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Após a Crimeia, de acordo com a edição, a Rússia se reforçou muito na região do mar Negro e representa ameaças para Romênia e Bulgária. "As atividades da Rússia na Ucrânia" surgem para prejudicar a OTAN e perturbar os planos da UE sobre a integração dos países europeus. 

"Mas o aumento do contingente da OTAN na região pode alterar os interesses da Rússia, especialmente se Moscou considerar que estas forças representam ameaça para o regime governante", acrescenta o The National Interest. 

Após ter estudado as atividades dos exércitos ocidentais nos últimos anos, os analistas russos receiam que as forças deslocadas perto da fronteira possam sinalizar sobre a preparação de uma "ataque de decapitação" ou uma "revolução colorida". 

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