'Rumores': premiê do Líbano nega que tenha sido detido na Arábia Saudita

© REUTERS / Mohamed AzakirSaad Hariri no Líbano, em outubro de 2017
Saad Hariri no Líbano, em outubro de 2017 - Sputnik Brasil
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O primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, negou que tenha sido detido na Arábia Saudita pouco antes de sair de Riad com destino à França, nesta sexta-feira (16).

"Todas as histórias que se espalharam sobre o meu período de residência e partida ou que lidam com as circunstâncias da minha família são apenas rumores", afirmou Hariri.

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O escritório do presidente francês, Emmanuel Macron, disse que Hariri é esperado em Paris no sábado com honras de chefe de Estado. Apesar de Hariri ter renunciado ao cargo por meio de pronunciamento transmitido desde Riad em 4 de novembro, o Líbano ainda não reconheceu sua decisão.

Por meio do Twitter, o premiê afirmou que ficou na Arábia Saudita para discutir o futuro do Líbano e suas relações na região. 

O presidente do Líbano, Michel Aoun, acusou a Arábia Saudita de deter Hariri e afirmou que o primeiro-ministro deve prestar explicações pessoalmente.

A França, antiga responsável pelo Líbano durante o período colonial, tem tentado mediar a situação. Macron convidou Hariri para ficar na França e afirmou que ele pode ficar por semanas, caso deseje.

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A chancelaria francesa esteve no Arábia Saudita e reuniu-se com o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman para tratar da crise diplomática.

O ministro das Relações Internacionais da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que a crise do Líbano deve ser resolvida internamente, sem a interferência estrangeira e por meio do diálogo.

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