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'Eu falei o que todo carioca sabe', diz ministro da Justiça sobre crime organizado no RJ

© AP Photo / Leo CorreaPoliciais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) revistam moradores do complexo de favelas do Alemão no Rio de Janeiro
Policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) revistam moradores do complexo de favelas do Alemão no Rio de Janeiro - Sputnik Brasil
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Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara ouviu nesta quarta-feira (22) as explicações do ministro Torquato Jardim sobre suas declarações sobre a suposta associação entre o crime organizado e o poder público do Estado do Rio de Janeiro.

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Escândalo no Rio: 'comandantes da PM são sócios do crime organizado', diz ministro
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse recentemente, em entrevistas, que a razão principal da falta de segurança no Estado do Rio de Janeiro são as relações espúrias entre o crime organizado e as autoridades estaduais, entre as quais os comandos da Polícia Militar. 

"Quando recebi aquele grupo de jornalistas, eu fiz uma prestação de contas. Falei de vários outros assuntos, dos presídios, das operações de inteligência, dos investimentos que são feitos, e falei também do que o Rio de Janeiro sabe", disse ele. 

O ministro, no entanto, desviou das perguntas mais específicas que pediam esclarecimentos sobre a polêmica declaração em relação ao suposto elo entre as autoridades do Estado do Rio de Janeiro e o crime organizando, afirmando que não podiam quebrar a lei e violar informações sigilosas das investigação. 

"As investigações estão em curso, a Polícia Federal está em curso. A própria, polícia local está em curso. O pouco que sai, sai em toda a imprensa livre do Rio de Janeiro. Sai o nome do coronel que foi preso, sai o nome da coronela que foi presa, com a fotografia. Eu não tenho que citar nome algum. Tá na mídia, todo carioca sabe", afirmou Torquato Jardim.

"Essa investigação se passa sob a égide do Ministério Público Federal e do juiz federal. É o lado da Polícia Federal que é constitucionalmente protegido do poder executivo. Eu não posso cruzar essa linha", acrescentou. 

Torquato Jardim destacou que devia uma resposta em relação a este caso e firmou um compromisso de revelar as informações quando for possível. 

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