"Quando recebi aquele grupo de jornalistas, eu fiz uma prestação de contas. Falei de vários outros assuntos, dos presídios, das operações de inteligência, dos investimentos que são feitos, e falei também do que o Rio de Janeiro sabe", disse ele.
O ministro, no entanto, desviou das perguntas mais específicas que pediam esclarecimentos sobre a polêmica declaração em relação ao suposto elo entre as autoridades do Estado do Rio de Janeiro e o crime organizando, afirmando que não podiam quebrar a lei e violar informações sigilosas das investigação.
"As investigações estão em curso, a Polícia Federal está em curso. A própria, polícia local está em curso. O pouco que sai, sai em toda a imprensa livre do Rio de Janeiro. Sai o nome do coronel que foi preso, sai o nome da coronela que foi presa, com a fotografia. Eu não tenho que citar nome algum. Tá na mídia, todo carioca sabe", afirmou Torquato Jardim.
"Essa investigação se passa sob a égide do Ministério Público Federal e do juiz federal. É o lado da Polícia Federal que é constitucionalmente protegido do poder executivo. Eu não posso cruzar essa linha", acrescentou.
Torquato Jardim destacou que devia uma resposta em relação a este caso e firmou um compromisso de revelar as informações quando for possível.